[firebase-br] Conversão de Firebird para Oracle

Gladiston Santana gladiston em vidy.com.br
Quinta Outubro 29 13:39:54 -03 2020


A conversão automática não é confiável e por isso é difícil encontrar uma
ferramenta que passe de um RDBMS de um para o outro, o que se usa mais
quando há essa necessidade é criar um programa que copia dados de um lado e
ja faz as adaptações necessárias para se adaptar a modificações realizadas
no destino ou então gera o script DDL e DML e executa-o no destino.

Na outra pergunta com respeito ao banco de dados, não faz muito a diferença
porque escalamos o hardware virtualizado e fica facil observar qual é a
carga que o SO e aonde o banco permitem chegar nele. Faz um teste, crie uma
máquina virtual com 1 núcleo e bomba este servidor com inserts e veja o
resultado de quantidade de requisições por minuto daí aumente mais um core
ou dois e você e vai anotando os resultados até chegar uma conclusão de
limite. Observe agora os resultados qual foi o limite de operações e veja
se ele é aceitável ou não, se não for troque de SO e/ou banco de dados e
repita novamente a operação. Vai perceber que o banco escala, acho que todo
banco escala, agora é preciso saber se atenderá a sua demanda inicial e
para os próximos anos. Na nuvem, a muito tempo usam-se servidores Unix-like
como Linux porque são os mais performáticos e com baixa manutenção, até o
Azure em boa parte é Linux.

Se você quisz dizer escalar em nuvem como a arquitetura de microserviços,
este sim vai fazer diferença que tipo de linguagem vai usar, nem tanto o
banco porque sua intenção é saber quantas requisições é possivel lidar com
o protocolo http usando apenas GET/POST/DELETE, operações que não
necessariamente chega ao banco de dados, por exemplo, uma requisição de
POST pode falhar por causa de validações ou outro microserviço e nunca
chegar a se concretizar no banco de dados. Algumas linguagens ganharam má
fama por causa disso, o PHP.

Neste mundo muita gente tem saido do C# e indo para javascript/node e
outras linguagens livres como backend porque são muito performáticas no
linux. Pode até programar em Windows, mas provavelmente se a inteção for
performance, o host será Linux e o codigo é um script multiplataforma, pode
não ter o poder da linguagem compilada, mas atende aos requisitos da
demanda.

Escolher C#, Delphi ou Java como ambiente de programação é uma escolha mais
relacionada a custos (mão de obra disponível, salários,...) do que a
capacidade técnica das mesmas, ao que sei todas tem rendimentos aceitáveis
também, porém o delphi é a única totalmente compilada e não usa um
virtualizador, mas tinha o problema de não rodar em Linux que era fatal,
corrigiram este problema recentemente mas certamente perderam o bonde. Se
seus programadores sabem como usar datasnap e usar o wizard para escutar
uma porta, eles estão prontos para criarem microserviços e escalar e farão
isso rapido, o exemplo do Wizard que escreve ReverseString fica pronto em
menos de 1 minuto. Agora, manter o Delphi pode ser caro e esse é o problema
que voce não perguntou e faz muita gente o abandonar.

Na minha modesta opinião, nesse quesito de serviços na nuvem parece
js/node, python/django,... basicamente linguagens livres  já ganharam a
guerra como backends simples e performáticos. Outro dia tava estudando Go e
que linguagem deliciosa, mas irritante por não permitir fazer uso dos meus
maus hábitos de programação.  Já o js é incrivelmente ardilosa, na mão dum
programador ruim e/ou sem disciplina vai ter códigos bugados e com muita
manutenção, até a microsoft fez uma implementação dela chamada de
typescript para resolver algumas questões. Python por outro lado, delicia,
curva de aprendizado baixo e a linguagem é um encanto, mas não é tão
performático com threads como outras. Como  vê, cada linguagem tem o seu
céu e inferno. Programadores gostam de dizer que sua linguagem é especial,
mas na minha experiência, nenhuma linguagem é especial, linguagem é
ferramenta e pode-se usar muitas.

[]´s e boa sorte.

Em ter., 13 de out. de 2020 às 14:34, Alexandre Pedroto via lista <
lista em firebase.com.br> escreveu:

> Boa tarde,
>
> Alguém já usou alguma ferramenta ou serviço para conversão de base firebird
> para Oracle? A escolha pelo Oracle é a vivencia de nossos desenvolvedores
> nesse banco mais é outra coisa em aberto.
>
> Vi alguns programas mas não sei se eles fazem conversão de triggers e
> procedures, o que no nosso caso é um problema.
>
> O motivo de querermos trocar de banco se deve a mudanças que ocorrerão em
> nosso sistema, deixando de usar Delphi e passando a usar C# .Net ou outro
> tecnologia. Ainda está sendo definido.
> Escalaremos a aplicação para a nuvem, saindo do desktop e partindo para web
> e apps.
>
> Uma pergunta que gostaria de fazer também é se alguém já usou ou usa o
> firebird em uma instancia do aws sem perder escalabilidade. Teremos uma
> instancia de banco para cada cliente.
> Pensei em colocar o firebird em um container Linux pequeno adequando a cada
> usuário. Mas Isso é uma apenas uma ideia.
>
> Bom, caso alguém tenha trabalhado com cenários parecidos gostaria de suas
> opiniões e comentários.
>
> Grato,
>
> Alexandre Pedroto
> 21 98199-0595
>
>
>
>
>
> --
> Este email foi escaneado pelo Avast antivírus.
> https://www.avast.com/antivirus
>
>
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