[firebase-br] RES: Fw: Ajuda projeto

[Qatan]

Olá Gladiston,

Interessante explicação.
Não sei bem como funciona para usar conta proxy... seria o equivalente ao 
RDP (WTS)?
Já fiz isso acessando BD Access, a vantagem era evidente, muito mais 
velocidade e uma coisa interessante é que o aplicativo (VB6) tinha um número 
limitado de licenças concorrentes (4) mas pelo WTS descobri por acidente que 
já estava com 7 micros acessando ao mesmo tempo sem problemas, ou seja, não 
aparecia para o aplicativo que tinha mais conexões do que você conseguia na 
prática... podia conectar 10, 15 ou mais micros se quisesse...

Qatan


-----Original Message----- 
From: Gladiston Santana
Sent: Wednesday, January 21, 2015 6:55 PM
To: FireBase
Subject: Re: [firebase-br] RES: Fw: Ajuda projeto

Softhouses de ERPs não gostam muito de especificidade dentro do banco de
dados porque eles podem trocá-lo conforme a conveniência do cliente, daí
eles mantém tudo que precisam no lado cliente e as vezes em camadas, o BD é
só um repositório, o BD não pensa muito, apenas tem de ser rápido para
leitura e escrita.
Neste cenário, supõe-se um DBA ou analista que irá otimizar o banco de
acordo com o uso, geralmente a softhouse fornece também.
Tem pouca coisa que um DBA poderia fazer no FB para uma aplicação como
esta, no MSSQL/Oracle tem várias coisas para ajudar a otimizar, eu gosto de
indices clusterizados e particionamento de dados. O primeiro tunning o
analista deixa bem mais rápido, daí em diante só upgrade de hardware.
Quando o programa ficar lento, a empresa é que terá de comprar um servidor
melhor.
Outro dia visitei um colega de trabalho que usa um desses ERPs da Datasul e
o BD (progress) é exatamente desse jeito que descreví, o primeiro tunning
ajuida, mas depois e só upgrade de hardware, mas o limite é disco de
15k/sas, meu colega já estava no limite. Esse ERP em especial permite ser
rodado em Progress, Oracle e MSSQL. Imagina pagar uma fortuna de
licenciamento para ter um BD desses só como repositório. Como a maioria dos
ERPs consome apenas 1 licença e usa este usuário como proxy para os
100/500/1000 colaboradores que a empresa possui, a Microsoft desenvolveu um
mecanismo que enfilera as requisições, ou seja, o cara vai usar uma conta
proxy para outros 1.000 tudo bem, mas obterá performance menor do que com
mais licenças. Este foi um jeito elegante de quebrar a farra dos ERPs que
só usam o MSSQL como repositório.

Existem algumas poucas softhouses que fazem aplicações com especificidades
no banco de dados, mas tem seu nicho. Um deles que conhecí, só atendia
hospitais e era bem otimizado em Oracle e funcionava em n camadas.

inte+

Em 21 de janeiro de 2015 07:57, Qatan <wanstadnik em gmail.com> escreveu:

> Olá Roner,
>
> Obrigado pelo apoio, gosto de planejar bem, mas entendo que precisa ser
> aplicado...
> Cheguei a conclusão que um sistema ERP (ou seja o que for) não molda os
> dados... assim era como se fazia antes.
> Hoje, pelo que entendo, a modelagem do sistema, que é voltada para o
> resultado final (o que precisa ser informado) é que molda o programa, ou
> seja, o banco de dados completo com todas regras estabelecidas e 
> calculadas
> (engenharia do sistema), poderia quase que funcionar sem precisar do ERP,
> claro que no final vai precisar para poder exibir uma interface fácil para
> o usuário e fornecer as informações necessárias para gerenciar o negócio
> (consultas/relatórios).
> O que assusta hoje em dia são todas regras que o governo coloca... SPED,
> NFE, DANFE, PAF, ECF, SINTEGRA, etc... antigamente era muito mais fácil...
> você fazia o sistema para o cliente e não para o governo... mas isso é
> outro assunto...
>
> Qatan
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