[firebase-br] Firebird x Access

[Otto Fuchshuber]

É por isto que um projeto, qualquer projeto, em qualquer área, para ter
sucesso, entre outras condições deve ter um patrocinador, que deve ser uma
pessoa situada no mais alto nível dentro da empresa, e que tenha, além do
poder de persuadir, o poder de decidir.
Os maiores problemas acontecem nas chamadas empresas familiares, quando o
patriarca já não manda mais tanto quanto antigamente.
Mas a apresentação sua está correta.
Quando o Jô Soares ainda estava no SBT, estava emtrevistando algumas
artistas de teatro. Quando perguntou quem estava patrocinando a peça,
responderam que era a Oracle. Perguntou então o que a Oracle fazia ou o que
vendia, e as e os artistas não souberam informar. Mas a marca Oracle estava
gravada.

O negócio é tornar-se guru. Não é atoa que empresas como a Microsoft, IBM,
Novell ou Borland tem o cargo de evangelizador chefe (chief evangelist).
Como dizia uma antiga astuta raposa política mineira: "O que vale é a versão
e não o fato".
Tenho dito.
[]´s
Otto

----- Original Message ----- 
From: "Jeferson Oliveira" <jefersonfoliveira em gmail.com>
To: <lista em firebase.com.br>
Sent: Thursday, January 11, 2007 11:49 PM
Subject: Re: [firebase-br] Firebird x Access


Otto Fuchshuber escreveu:
> O cliente no caso era o pessoal técnico da empresa cliente?
> Senão, como é que o usuário final descobriu que lá na coxia estava o
> Firebird e não mais o Access?

Alguns usuários são curiosos, tem interesse por informática; outros tem
uma equipe (CPD) ou consultor de TI (normalmente responsáveis apenas por
configurações de SO e aplicativos de escritório) que são consultados
como os gurus no processo de aquisição de software. Muitas vezes até em
empresas de médio e grande porte acontecem situações cômicas, como um
diretor comercial levar para a reunião seu sobrinho de 15 anos que é
fissurado por computador (jogos de rede) e que nunca ouviu falar do
Firebird, mas sabe que o melhor que tem é o Oracle.
"Seu sistema não usa Oracle? Então não me serve?"
É claro que com negociações, e apresentação de casos de sucesso essas
situações esses quadros são revertidos, mas não sob a égide da
consagração popular.


> Access, dBase, Paradox foram feito para o desktop, e tem facilidades que o
> cliente-servidor não pode oferecer, como, por exemplo, trazer todo
conteúdo
> de uma grande tabela para dentro de uma grid.

Isso também não é relevante para o usuário final. Se bem orientado ele
aceita muito bem, por exemplo, o uso de uma tela de pesquisa com filtros
para registros, em substituição a botões de navegação que permitem
saltar para o último registro, atividade veloz nos banDos de dados, mas
não apropriada para banCos de dados.


> Acho que cada situação tem que ser avaliada individualmente.

Sim.


Abraço!
Jeferson Oliveira


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